Eis a questão! 🙂
Boa semana a todos!! 😉
Hoje trago aqui um tema polémico: o bluff.
O bluff nas propostas, o bluff dos consultores, dos vendedores e dos compradores…
Penso que era algo que se usava muito nos tempos antigos, aqueles tempos do “vendedor da banha da cobra”, talvez por isso, os consultores imobiliários se tenham tornado profissionais com esta fama/imagem. Na minha opinião, é triste que assim seja… É triste que não haja verdade nas negociações. Para o bem de todos.
E quando alguém me pede para fazer um bluff, a minha resposta é peremptória: Eu não trabalho com bluff.
Esforço-me por conseguir as melhores propostas para os proprietários e por entregar um bom produto aos compradores, quando estou na venda(que é onde mais surge esta questão, apesar de também surgir do outro lado). A venda e a compra tem que ser bom negócio para todos. E quando se faz bluff em relação a propostas, pode-se cair num erro difícil, ou muitas vezes, impossível de corrigir.
E explico porquê: quando não existem propostas, não faz sentido dizer a um comprador que temos uma proposta de X com o intuito de receber uma “mais alta”. É um risco tão mas tão grande, que muitas vezes o potencial comprador diz: então aceite a outra. E o que acontece, ficamos sem nenhuma. Na realidade não tínhamos nenhum, mas se tivéssemos sabido conduzir as negociações eficazmente, teríamos uma, que quem sabe poderia ser subida.
Por isso digo: não faço bluff. Há muitas estratégias para negociar, e sinceramente, esta, é das áreas que mais me apaixona nesta profissão. Acho que sou eficaz nesta parte (modéstia parte) pois tenho conseguido na maioria das vezes levar a água “ao meu moinho”, neste caso ao moinho dos meus clientes 🙂
Há vários tipos de clientes/pessoas e é essencial adaptarmos também o nosso estilo de negociação a cada um (mais ou menos agressivo).
E por hoje é tudo!
Tenham uma óptima semana 😉