Olá! Espero que as férias tenham sido óptimas e que o regresso esteja a ser ainda melhor!
Hoje vou falar sobre A PRIMEIRA PROPOSTA! A primeira proposta que uma casa recebe de um potencial comprador quando está em venda…
Vou dar a minha opinião, mas na realidade, depende muito da situação e aqui vou tentar falar de vários cenários…
Mas regra geral: A PRIMEIRA PROPOSTA É PARA TENTAR PUXAR AO MÁXIMO E DEPOIS FECHAR!
Sobretudo nesta altura, mas mesmo sem ser nesta altura, não negociar acerrimamente a primeira proposta, de forma a fechá-la no valor pretendido ou perto dele, pode significar muitas vezes (na maioria, acreditem) vir a aceitar mais tarde, uma proposta de valor inferior.
Isto acontece por várias razões, mas eu vou enumerar algumas das principais:
- Há um grupo de pessoas que está num determinado momento à procura de um determinado imóvel. Essas são as pessoas que quando o imóvel entra em venda, vão contactar para visitar. A proporção deste número de pessoas, é muito maior, do que aquelas que passando o efeito de novidade, vão aparecendo ao longo do tempo
- Efeito novidade, é um efeito de comunicação importante. Durante o período em que o imóvel entra no mercado ele é novidade. Quando ele está demasiado tempo (e até muitas vezes repetido em mais que uma agência) a ideia com que as pessoas ficam é de que aquele imóvel está ali há tento tempo, que “ninguém lhe pega”! E muitas vezes são pessoas que à partida teriam interesse em visitar, mas o que está ali repetido e demorado, é porque não interessa…(na percepção das pessoas)
- Quando o mercado sobe, podemos estar um pouco mais confortáveis, mas nos dias de hoje, não estamos nesse cenário. E se hoje recebemos uma proposta de 200.000€, provavelmente daqui a três meses, depois do imóvel estar no mercado há tanto tempo, vamos receber uma de 180.000€. E se achámos no início, 200.000€ pouco, agora estamos mais “aflitos” e vamos ter que aceitar os 180.000€ e ficar irritadíssimos por não termos aceite os 200.000€
Isto é comum em todos os mercados, ou seja, se está a subir ou descer. Depois há vários cenários a ter em conta, como o facto da pessoa já ter uma casa apalavrada ou com contrato para comprar, o que vai pressionar ainda mais o negócio. E nesses casos, o facto de não aceitar a primeira proposta, vai implicar aceitar uma mais baixa mais tarde, uma vez que os prazos para fazer o negócio do outro lado já estão comprometidos.
Aqui fica a minha opinião, já agora, gostava de ouvir a vossa!
Um beijinho e resto de boa semana 😉